Branca de Neve

CRÍTICA

1 min ler

Mais um live-action da Disney chega aos cinemas, e mais uma vez a sensação é de déjà vu — não apenas pelo roteiro que segue de perto a animação clássica (como já era de se esperar), mas também pela falta de inspiração geral da produção. Apesar do nome de peso e do histórico do estúdio, este "Branca de Neve" parece um filme de segunda categoria disfarçado de blockbuster. O figurino não convence: até mesmo o icônico vestido da protagonista parece saído de uma loja de fantasias comum, o que choca ao lembrarmos do orçamento robusto que esses filmes normalmente recebem.

Rachel Zegler, embora não tenha exatamente a aura de uma “Branca de Neve” clássica, compensa com carisma nas cenas musicais e entrega uma performance esforçada. Já Gal Gadot, como Rainha Má, entrega uma atuação fraca, o que surpreende pouco, dada sua limitação como atriz, mas ainda assim decepciona. Os sete anões até são simpáticos, e o uso de CGI em suas caracterizações funciona dentro do possível, mas fica a pergunta: por que não usar atores reais? Seria mais autêntico e talvez mais eficaz emocionalmente. O maior problema talvez seja a ausência de conteúdo real.

É difícil escrever sobre o filme porque, simplesmente, não há muito o que dizer. Ele existe, passa, e logo se esquece. Um live-action que já nasceu cercado de ceticismo e, que confirma, cena após cena, que o público estava certo em manter as expectativas baixas.

NOTA: 3,0|10