Guerreiras do K-Pop
CRÍTICA


Apostando em uma das maiores febres da atualidade, o K-pop, a Sony e a Netflix entregam um filme claramente voltado a um público específico e bastante fanático por essa temática. Guerreiras do K-pop mistura música e fantasia ao colocar um grupo de garotas como verdadeiras heroínas ou melhor, guerreiras musicais enfrentando demônios em cenas que, por um momento, me remeteram até a Demon Slayer (sim, viajei um pouco, mas a comparação me veio à cabeça).
O roteiro é raso e não se aprofunda em quase nenhum tema que propõe. Apenas na questão da auto aceitação e, nesse sentido vai bem. Ainda assim, há de se reconhecer que as cenas de ação são bem coreografadas e ganham um destaque especial pela integração com as batidas das músicas, um ritmo frenético que funciona dentro da proposta. O filme sabe entreter.
As protagonistas têm um certo carisma, mas não passam de versões estereotipadas de personagens que já vimos em outras produções juvenis. Falta profundidade, falta desenvolvimento. O vilão principal também não impõe ameaça real, embora o grupo rival masculino de K-pop traga um pouco mais de charme e dinamismo para a trama.
No fim das contas, Guerreiras do K-pop sabe exatamente para quem foi feito e esse público, com certeza, vai abraçar o filme com força. Eu, particularmente, não sou esse público. Mas consigo entender o apelo e a diversão que ele oferece. Não é um grande filme, mas também está longe de ser um desastre. Diverte quem está disposto a embarcar na proposta.
NOTA: 7,0 | 10


