Pacificador (2ª temporada)
CRÍTICA


Com um universo DC ainda tentando se encontrar, Pacificador retorna após uma ótima primeira temporada, buscando se consolidar com uma segunda que tenta preencher algumas lacunas deixadas por Superman. A nova trama continua interessante e traz diversas dimensões que se encaixam bem na narrativa, resolvendo pendências do passado de forma simples e eficiente.
No entanto, a temporada parece ter sido pensada para apenas sete episódios, já que o oitavo e último, que deveria ser o mais impactante, acaba sendo decepcionante por não trazer nada realmente relevante. Mesmo assim, o resultado final é positivo. Embora inferior à primeira temporada, Pacificador segue como uma série sólida, divertida e com temas importantes que podem ser bem aproveitados dentro do novo universo compartilhado da DC.
Nota : 8 | 10
Grande parte das subtramas envolvendo personagens secundários também funciona, sendo empolgantes e bem desenvolvidas. James Gunn consegue fazer o público se importar tanto com uma águia em momentos mais leves quanto com Leota em temas mais pesados, como o preconceito. Essa mistura de tons, característica do diretor, segue sendo um dos pontos fortes da série.
Alguns episódios se destacam pela complexidade, enquanto outros são mais simples e diretos. A atuação de John Cena continua sendo um dos grandes destaques, sustentando bem o protagonismo e entregando tanto humor quanto emoção. O elenco de apoio também mantém um bom nível, contribuindo para o equilíbrio da narrativa.
