Pinguim
CRÍTICA


Com um estudo de personagem primoroso, Pinguim se revela uma adição essencial ao universo de Batman, mesmo sem a presença direta do herói. Ao iniciar a série logo após os eventos do filme, o roteiro se mostra eficaz em capturar a atenção do espectador sem precisar de longas explicações ou contextualizações, permitindo que a trama se desenvolva organicamente a partir do que já foi estabelecido.
A fotografia e a trilha sonora acompanham a mesma qualidade impecável vista no longa-metragem, criando uma atmosfera imersiva. A ambientação de Gotham é explorada com profundidade, oferecendo uma visão ainda mais sombria e complexa da cidade. A construção dos personagens se dá de forma cuidadosa e sem pressa, especialmente quando o foco está na origem do protagonista e nas figuras de Vic e Sofia.


A série investe no processo de transformação desses personagens, permitindo que o espectador se conecte com seus passados e compreenda suas motivações, o que enriquece a narrativa e a torna mais envolvente. A evolução de Oswald Cobblepot, o Pinguim, é uma das maiores forças da série. A cada episódio, ele se torna mais complexo e ameaçador, à medida que sua crueldade e astúcia se intensificam.
O caminho de ascensão de Pinguim em Gotham é construído de maneira gradual, com uma crescente tensão que culmina em um desfecho inesperado e impactante. É uma expansão brilhante do "Universo de Batman" sem o morcego
Nota: 10 | 10
