Premonição 6: Laços de Sangue

CRÍTICA

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Anos depois, a franquia Premonição retorna às telas, mantendo viva a essência que conquistou fãs desde o primeiro filme. O sexto capítulo segue exatamente a mesma fórmula: destino, morte e uma série de eventos absurdamente criativos mostrando que escapar da morte é só uma ilusão. O roteiro não foge do esperado. Temos novamente as visões do que está por vir, uma tentativa de enganar a morte e, claro, o grande diferencial da franquia: imaginar as maneiras mais engenhosas (e muitas vezes bizarras) de alguém morrer. Existe até uma tentativa de inovar, apresentando quase que um “manual” da morte, mas, na prática, essa novidade não se mostra tão eficiente. Claro, também não é como se os filmes anteriores fossem grandes obras de roteiro, mas esse nunca foi o objetivo da saga. As atuações são simples, funcionando dentro da proposta.

Os atores entregam o básico, com algum esforço maior nas cenas de desespero, onde conseguem, no mínimo, convencer o espectador do pavor do momento. O filme até se arrisca em certos diálogos sobre vida, morte e as injustiças que ela traz, o que, dentro do contexto, gera reflexões interessantes. Porém, esse acerto é comprometido por um velho problema da franquia: o excesso de personagens que tomam decisões simplesmente burras.

No fim das contas, "Premonição 6" não é muito mais do que um pretexto para vermos a criatividade mórbida dos roteiristas em ação. Se você é fã da franquia ou curte esse tipo de terror, vai se divertir. Mas se busca inovação ou profundidade… bom, talvez a morte te encontre antes da paciência.

NOTA: 7,0|10